Robinho foi preso apenas em março de 2023, uma década após o crime ocorrido em 2013, numa boate em Milão, Itália
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por ampla maioria de 9 votos a 2, manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro coletivo.
A decisão, tomada no plenário virtual com a participação dos 11 ministros, reforça um posicionamento crítico contra a impunidade em crimes de violência sexual. Robinho cumpre pena de nove anos em regime fechado na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
A ministra Cármen Lúcia destacou, em seu voto, que “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”
Caso Robinho
Robinho foi preso apenas em março de 2023, uma década após o crime ocorrido em 2013, numa boate em Milão, Itália. Condenado inicialmente pela Justiça italiana em 2017, o cumprimento da pena só foi possível após a homologação da sentença pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A sentença original detalha que Robinho, junto com outros homens, abusou de uma mulher albanesa em estado de vulnerabilidade. Apesar da gravidade das acusações e da condenação já consolidada na Itália, o jogador permaneceu livre no Brasil por anos.