Vice-consulesa da Colômbia é baleada em troca de tiros entre PM e ladrão em São Paulo

A confusão sobre os fatos se aprofundou quando o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia contestou a narrativa inicial da polícia brasileira

Na manhã desta sexta-feira (14), um episódio de violência urbana expôs, mais uma vez, a fragilidade da segurança pública em São Paulo. A vice-consulesa da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, foi baleada durante um tiroteio nos Jardins, um dos bairros mais caros da capital paulista. A diplomata estava dentro de um táxi quando foi atingida na região do quadril.

O caso ocorreu na Avenida Nove de Julho, nas proximidades do Consulado Geral da Colômbia, a menos de dois quilômetros do local. Segundo o boletim da Polícia Militar, três criminosos teriam abordado a vítima quando um PM de folga, que estava em um carro logo atrás, interveio e começou a disparar contra os suspeitos. Não está claro se houve revide por parte dos assaltantes ou se a diplomata foi atingida por um disparo do próprio policial.

Ortiz Vaca foi levada ao Hospital Albert Einstein, onde passou por cirurgia. Enquanto isso, imagens de câmeras de segurança flagraram três homens fugindo e entrando em um veículo Nivus branco, que foi posteriormente localizado pela PM em uma rua próxima. Dentro do carro, apenas um suspeito, identificado como Bruno Borin, foi detido.

Contradições

A confusão sobre os fatos se aprofundou quando o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia contestou a narrativa inicial da polícia brasileira. Segundo o governo colombiano, a vice-consulesa não teria sido alvo direto da tentativa de assalto, mas sim vítima de uma bala perdida.

Essa versão contrasta com a divulgada pela PM, que sustenta que a diplomata estava sendo assaltada no momento do tiroteio.

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