TCU vai julgar ação sobre relógio de R$ 60 mil de Lula

A discussão ocorre pouco mais de um mês após a Polícia Federal (PF) indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro

O Tribunal de Contas da União (TCU) julgará na próxima quarta-feira (7) uma ação para decidir se o presidente Lula terá de devolver um relógio de R$ 60 mil presenteado pela grife francesa Cartier em 2005, no seu primeiro mandato. A ação é uma representação do deputado federal bolsonarista Sanderson (PL-RS).

O destino do relógio divide o plenário antes mesmo do julgamento, apesar da área técnica ter divulgado em maio, um parecer defendendo que o presente permaneça com o chefe do executivo.

A discussão ocorre pouco mais de um mês após a Polícia Federal (PF) indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das joias por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

No ano passado, o TCU decidiu que presentes de alto valor, fiquem com a União. Foi essa decisão que obrigou Bolsonaro a devolver joias que já tinham até sido vendidas nos Estados Unidos.

O que será discutido no julgamento de quarta-feira é se essa decisão deve ou não agir no caso de Lula.

Ação contra Bolsonaro

Os advogados de Jair Bolsonaro (PL), pediram à Procuradoria-Geral da República (PGR) na última sexta-feira (2) o arquivamento do inquérito que investiga a incorporação de joias recebidas de presente de um príncipe da Arábia Saudita ao patrimônio pessoal do ex-presidente.

Na defesa pede que seja dado a Bolsonaro o mesmo tratamento de Lula, que teve arquivado um pedido de investigação sobre relógios de luxo recebidos de presente de chefes de Estado.

Dizem, ainda, que o inquérito aberto por Alexandre de Moraes para apurar o caso configura abuso de autoridade e que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

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