Segundo o TSE, o maior apresentador da história da televisão aparecia bem nas pesquisas eleitorais
O empresário e comunicador Silvio Santos, 93, tentou disputar a eleição presidencial de 1989, na primeira eleição presidencial do Brasil após a ditadura militar, pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB).
A candidatura do “dono do Baú” foi oficializada duas semanas antes do primeiro turno, marcado para o dia 15 de novembro, mas acabou barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o TSE, o maior apresentador da história da televisão aparecia bem nas pesquisas eleitorais, chegando a alcançar 30% das intenções de voto.
As dúvidas rondavam a candidatura de Silvio Santos, ser proprietário de uma rede de televisão pesou na decisão da Justiça Eleitoral de barrar a candidatura.
Prefeitura de São Paulo
Silvio Santos chegou a cogitar as chances para sair candidato à Prefeitura da capital paulista, em duas oportunidades, 1988 e 1992.
Filiado ao PFL, partido que se tornaria o Democratas (DEM), a ideia não convenceu Arthur Alves Pinto, vice-prefeito na gestão Jânio Quadros (1985-1989) e que detinha o comando do PFL na cidade.
O PFL procurou novamente Silvio Santos mirando às eleições municipais de 1992, mas a convenção que culminaria na indicação do apresentador como candidato terminou em pancadaria entre apoiadores do comunicador e de um grupo ligado a Arthur Alves Pinto.
A briga levou a Justiça Eleitoral a cassar os registros dos candidatos da sigla.