Consumidores brasilienses foram surpreendidos com um reajuste de R$ 0,15 na distribuição que não havia sido repassado ao consumidor entre 1º de janeiro e 7 de julho de 2024
Nesta quarta-feira (10), o preço do litro da gasolina comum nos postos do Distrito Federal ultrapassou a marca dos R$ 6. Até então, o valor variava entre R$ 5,84 e R$ 5,89. A alta de mais de R$ 0,20 resulta de uma série de reajustes, tanto pela Petrobras quanto pelas distribuidoras, que impactam diretamente o bolso do consumidor.
Na segunda-feira (8), a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,20 no preço da gasolina Tipo A, produzida nas refinarias sem adição de etanol, elevando o valor para R$ 3,01 nas distribuidoras antes de ser enviado aos postos.
Como a gasolina Tipo C, vendida nos postos, é composta por 73% de gasolina Tipo A e 27% de etanol anidro, o reajuste da Petrobras teria um impacto médio de R$ 0,15 por litro nas bombas. Além disso, as distribuidoras elevaram o preço do etanol anidro em R$ 0,05 por litro nas últimas semanas, devido a movimentações no mercado usineiro. Isso resultou em um aumento total esperado de R$ 0,20.
No entanto, o aumento foi ainda maior. Isso ocorreu porque os postos compram combustível das distribuidoras — não diretamente da Petrobras — e houve um reajuste de R$ 0,15 na distribuição que não foi repassado ao consumidor entre 1º de janeiro e 7 de julho de 2024. O reajuste adicional pegou os consumidores brasilienses de surpresa.
Além do aumento da gasolina, o preço do litro de etanol hidratado, usado para abastecer carros a álcool, aumentou R$ 0,10. O botijão de gás de cozinha (GLP) de 13 kg também sofreu reajuste, subindo R$ 3,10, passando a custar R$ 34,70.
Os consumidores do Distrito Federal agora enfrentam um impacto financeiro significativo com esses aumentos, que vêm em um momento de pressões econômicas já elevadas.