Policial penal do DF é preso por atuar para crime organizado e por comércio ilegal de armas

Uma advogada também foi presa por agir junto ao grupo criminoso e ter consciência dos crimes praticados, como tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro

Na manhã desta quinta-feira (18), um policial penal do Distrito Federal foi preso sob suspeita de envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas e munições. A ação, intitulada Operação Vili Pretio, foi liderada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco).

A operação mobilizou 30 policiais para cumprir seis mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Federal, o policial penal teria concedido vantagens indevidas a presos do sistema penitenciário local, mediante pagamento. As investigações indicam que eas ações eram intermediadas por um líder da organização criminosa, abrangendo desde a concessão irregular de suprimentos, como alimentos e materiais de higiene, até interferências em processos administrativos desfavoráveis aos custodiados. Há também suspeitas de que o servidor estava envolvido no comércio ilegal de armas de fogo para pessoas com antecedentes criminais.

As investigações também apontaram atos de ocultação e dissimulação de patrimônio proveniente dos crimes praticados. “Com o avanço das investigações, os policiais constataram a participação efetiva de uma advogada que atuou conscientemente como interposta pessoa em favor dos investigados. Por essa razão, a advogada foi alvo de um mandado de prisão”, informou a Polícia Federal.

Os outros presos têm registros criminais por tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro e estão diretamente envolvidos em atos de corrupção ativa.

A operação busca repreender a tentativas de instalação de grupos criminosos no sistema prisional do Distrito Federal e contou com o apoio da Polícia Penal do Distrito Federal.

A Polícia Federal destacou que já foram coletados numerosos elementos de prova, mas as investigações continuarão para identificar outros envolvidos.

As penas combinadas para os crimes investigados podem superar 34 anos de reclusão.

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