Polícia Civil bota GDF na parede e pede semelhança salarial com a PF

A categoria deu até 30 de agosto para o GDF apresentar uma proposta para a  equiparação com a PF

Nesta terça-feira (20), os policiais civis do Distrito Federal entraram em estado permanente de assembleia até o dia 30 de agosto, após a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no Parque da Cidade.

A categoria deu o prazo para que o Governo do Distrito Federal (GDF) apresente uma solução concreta para o pleito da paridade salarial com a Polícia Federal (PF). Caso não haja avanços, a categoria não descarta uma paralisação.

O presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Wellington Luiz (MDB), e o deputado federal Rafael Prudente (MDB), estiveram presentes para manifestar apoio às demandas dos policiais civis.

Wellington Luiz, que também é policial civil aposentado, destacou que tratativas estão sendo feitas para que, até o prazo acordado com a categoria.

 

 

“Hoje subo aqui como policial, não como político, para dizer que, unidos, vamos ter vitória em mais esse pleito. Temos trabalhado incansavelmente em conjunto com o Sinpol-DF e o Sindepo-DF para garantir que as demandas legítimas da categoria sejam atendidas”, ressaltou o presidente da CLDF.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venancio de Freitas, destacou que a pedida é justa, considerando que ambas as corporações têm a mesma origem.

“A PCDF já fez seu dever de casa e, por meio da Delegacia-Geral de Polícia Civil (DGPC), comandada pelo Delegado-Geral José Werick, ajustou o orçamento e enxugou gastos para viabilizar essa equiparação. Agora, aguardamos que o GDF reconheça essa realidade e atenda nossa demanda”, enfatizou Enoque.

Freitas ainda enfatizou a importância da união da categoria e enviou uma mensagem firme aos governantes.

“A categoria se uniu e deliberou por essas ações de mobilização, dando um voto de confiança e aguardando uma resposta do GDF para solucionar esse pleito. No dia 3 de setembro, se nada progredir, estaremos em frente ao Palácio do Buriti para, unidos, cobrar a resolução da nossa paridade”, afirmou.

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