As emendas Pix foram criadas em 2019, por meio de uma PEC apresentada pela deputada Gleisi Hoffmann (PT)
Nesta quarta-feira (7), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, interpretou como inconstitucional o formato atual das chamadas “emendas Pix” do Congresso Nacional.
STF X Congresso
Na última quinta-feira (1°), o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as emendas só poderão ser pagas pelo Poder Executivo mediante total transparência sobre sua rastreabilidade. A determinação vale inclusive para transferências realizadas antes da decisão e será submetida a referendo do plenário.
A decisão foi tomada após audiência com representantes do Congresso para tratar das emendas chamadas de “orçamento secreto”.
Dino disse que o objetivo seria discutir a continuação do orçamento secreto e que ocorra “efetivamente o fim” da prática
“Pretendemos que haja deliberações concretas, de procedimentos, prazos, medidas. para que essa questão, essa controvérsia seja elucidada. E nós tenhamos efetivamente o fim do orçamento secreto no Brasil. Esse é o objetivo desta audiência e dos passos subsequentes que vierem a surgir a partir das manifestações das partes”, explicou Dino.