PF indicia Anderson Torres e Silvinei Vasques por tentar obstruir voto de petistas em 2022

A inferência a Lula é porque a maior parte das blitz ocorreu na região Nordeste

A Polícia Federal (PF) indiciou Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques por atuarem em operação da PRF durante as Eleições de 2022 com o intuito de impedir que eleitores chegassem a seus locais de votação.

Os indícios apontados pela PF são de que ambos, nas atribuições de suas funções, trabalharam para impedir o trânsito de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A inferência a Lula é porque a maior parte das blitz ocorreu na região Nordeste, onde ele tinha mais votos.

O ex-chefe da PRF é investigado por “impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio, prevaricação, condescendência criminosa e estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou fiscalizado”.

Vale ressaltar, na véspera das eleições, ele publicou uma foto em seu perfil no Instagram pedindo voto ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Liberdade de Vasques

Moraes soltou e determinou que sejam aplicadas ao ex-diretor da PRF, o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do porte de armas, o cancelamento de passaporte e a proibição de conversar com os demais investigados.

O ministro vinha negando os pedidos de liberdade provisória feitos pela defesa do policial e afirmando que continuavam presentes os requisitos para a segregação cautelar previstos no Código de Processo Penal. A defesa argumentava que ele não oferece riscos às investigações em andamento.

Fatos Online

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on telegram