Ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de bens dos investigados para ressarcir os danos ao patrimônio público
Nesta quinta-feira (20), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar indivíduos responsáveis por financiar e incentivar os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidas e vandalizadas. A ação ocorre em cumprimento à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, devido aos danos estimados ao patrimônio público, que podem chegar a R$ 40 milhões.
Segundo a PF, a operação inclui o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e 12 de busca pessoal em Goiás (4), Mato Grosso do Sul (4) e Santa Catarina (19). Os alvos são empresários de Santa Catarina que teriam participado tanto do financiamento dos eventos em Brasília quanto do bloqueio de estradas.
A PF destacou que os crimes sob investigação incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição ou inutilização de bem especialmente protegido.