Parlamentares ignoram decisão de Moraes e continuam usando o X

Praticamente, todos os parlamentares adeptos ao “X ilegal”,  são críticos às decisões do ministro Alexandre de Moraes

Mesmo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de suspender a rede social X, após a empresa não apresentar um representante legal no Brasil. Alguns parlamentares continuam usando a plataforma por meios alternativos, como é o caso dos VPNs.

O VPN é uma sigla em inglês para rede privada virtual, em que o endereço do IP do usuário é disfarçado e a localização se torna invisível.

Praticamente, todos os parlamentares adeptos ao “X ilegal”, são críticos às decisões do ministro Alexandre de Moraes, como é o caso dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, e Marcel van Hattem (Novo-RS).

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se mantém ativo na rede X, inclusive com a divulgação de comentários contrários à ordem do ministro Alexandre de Moraes.

O senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) disse que contará com a ajuda de um amigo que mora nos Estados Unidos, para se manter ativo no X.

“Continuarei, assim, postando minhas opiniões, inclusive as críticas, como sempre sem ofensas pessoais, nessa rede que constitui um importante instrumento do mandato e meio de comunicação com os paranaenses e com a comunidade internacional”, disse o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

A decisão

A rede social optou por encerrar suas operações no Brasil, soltando um comunicado em que revela a decisão motivada pela ameaça do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de prender o representante legal do X no país.

Em resposta, Moraes, exigiu para que em 24 horas, Elon Musk, proprietário da rede social X nomeasse um novo representante legal no Brasil. Caso a ordem não fosse seguida, Moraes iria derrubar a rede social no país.

A decisão tinha como objetivo garantir que a plataforma respeite as leis brasileiras.

O X disse que aguardava seu bloqueio no Brasil após o fim do prazo definido por Moraes. A plataforma também disse que publicará ordens emitidas pelo ministro e que não cumprirá o que chamou de “ordens ilegais em segredo”.

Moraes exigiu a suspensão imediata do funcionamento do X no Brasil, colocando também uma multa de R$ 50 mil diária a qualquer pessoa ou empresa que burle a determinação, com uso de VPNs.

 

Fatos Online

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on telegram