Ex-prefeito de Maricá, beneficiado pelos royalties do Petróleo, ganha mandato de deputado federal e percorre o mundo em lua de mel
Por Mino Pedrosa
Acostumado com a “boa vida”, o ex-prefeito de Maricá e atual vice-presidente nacional do PT, tem promovido uma volta ao mundo com o vasto dinheiro oriundo dos royalties do Petróleo. Considerado um dos petistas mais importantes do estado do Rio de Janeiro, Washington Quaquá tem esbanjado pelas redes sociais uma mordomia milionária que só um município rico poderia providenciar.
Em apenas cinco meses, Quaquá viajou ao exterior quatro vezes, parecendo ignorar os elevados custos de uma viagem internacional. Atual deputado federal e vice-líder da legenda na Câmara, o petista chegou a inserir familiares na volta ao mundo que fez.
Mesmo com 11 faltas computadas até agora pelo Plenário da Câmara, nenhuma das ausências do parlamentar foram a serviço do Estado brasileiro, já que não há no portal da Câmara dos Deputados nenhum compromisso oficial de Washington Quaquá nos países em que visitou.
Além de viajar à América Central, mais precisamente à Cuba e à ilha de Curaçao, localizado no Mar do Caribe, o representante federal do PT esteve na Colômbia e em Portugal. Para fazer companhia nas viagens, Washington Quaquá levou a esposa, a psicóloga Gabriela Lopes, e a filha.
Mesmo ocupando um espaço de importância no partido, o petista esbanjador tem sido visto com receio por alas do PT, já que, mesmo com os bilhões recebidos por Maricá com os royalties do pré-sal e que, por muito tempo, foi utilizado pelo PT para manter influência na cidade, a legenda partidária tem perdido capital político no município.
Recentemente, Washington Quaquá foi chamado atenção pela presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, após o viajante contumaz ser fotografado sorridente e abraçado ao ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello (PL-RJ).
O encontro que ocorreu em Brasília não foi o único polêmico, mas é apenas mais um de seu largo currículo de contradições ideológicas, como quando se encontrou com o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), um dos congressistas ligados à bancada evangélica mais alinhados ao bolsonarismo.