Marçal já foi condenado duas vezes a retirar postagens que fazem menção ao suposto uso de cocaína de Boulos
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu que a Polícia Federal (PF) investigue o candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), por alegar que, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), é “cheirador de cocaína”.
A denúncia da campanha do PSOL chega, após o adversário divulgar na mídia e nas redes sociais, a informação de que Boulos seria usuário de cocaína.
Condenação recorrente
Marçal já foi condenado duas vezes no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) a retirar das redes sociais postagens que fazem menção ao suposto uso de cocaína pelo candidato Guilherme Boulos.
Na última segunda-feira (12), o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini deu o prazo de 24 horas para que empresas como Facebook, TikTok e X façam a remoção do conteúdo, caso a campanha de Marçal não obedeça a ordem judicial.
Marçal disse que Boulos é usuário de cocaína em dois debates dos candidatos a prefeitura da capital paulista.
Xingamentos e agressões
Em meio à escalada de ofensas, Pablo Marçal provocou Guilherme Boulos, durante um debate eleitoral promovido pelo Estadão, chamando-o de “vagabundo” e reforçando a acusação de que o candidato do PSOL nunca havia trabalhado. Em resposta, Boulos contra-atacou, chamando Marçal de “mentiroso compulsivo” e questionando se ele seria “mau caráter ou psicopata”.
A tensão começou quando a equipe de Marçal lhe entregou uma carteira de trabalho, que ele usou repetidamente para provocar o apadrinhado de Lula ao longo do debate. Mesmo quando os dois se sentaram lado a lado, Marçal continuou a mostrar o documento, o que irritou Boulos a ponto de tentar arrancá-lo das mãos do adversário.