Moraes ironiza mensagens sobre uso ilegal do TSE contra bolsonaristas

O material inclui diálogos onde Moraes fica irritado com a demora na produção dos relatórios

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou ter agido dentro da legalidade, com todos os documentos em inquéritos de relatoria dele.

Durante sessão do STF, nesta quarta-feira (14), Moraes comentou sobre a reportagem do jornal Folha de S.Paulo que apontou possível postura dele em impor, de forma não oficial, a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões contra bolsonaristas.

Moraes ressaltou que “não há nada a esconder” e que todos os documentos oficiais foram juntados a investigações nos inquéritos”.

Afirmou ainda que “obviamente, o caminho mais eficiente era a solicitação ao TSE, uma vez que a PF pouco ajudava naquele momento. Seria esquizofrênico se eu, como presidente do TSE, me oficiasse, até porque como então presidente, eu tinha o poder de pedir os relatórios. Eu como presidente determinava à assessoria que fizesse o relatório. Feito, ele era enviado oficialmente ao STF e protocolado no inquérito”.

O caso que cerca Moraes

Segundo as informações, mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp entre assessores de Moraes revelam que pedidos informais foram feitos para investigar e abastecer o inquérito no STF, frequentemente sem registros oficiais desses pedidos.

O material analisado inclui diálogos onde assessores expressam a urgência e a irritação de Moraes com a demora na produção dos relatórios solicitados. “Vocês querem que eu faça o laudo?”, reclama Moraes em uma das reproduções.

Apesar da controvérsia e das críticas, a atuação do inquérito das fake news foi considerada constitucional pelo STF em junho de 2020, e o caso continua em tramitação.

 

 

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