Investigado o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, é suspeito de receber propina para beneficiar empresas que prestam serviços a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal.
Por: Mino Pedrosa
A transparência e a integridade da gestão da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) estão sob intenso escrutínio após alegações de práticas corruptas envolvendo seu presidente, Handerson Cabral Ribeiro. Uma investigação interna, desencadeada por um dossiê elaborado por funcionários com acesso privilegiado ao departamento de compras, suspeita de enriquecimento ilícito e aponta para uma série de irregularidades financeiras.
As acusações centrais giram em torno da aquisição de câmaras de segurança, adquiridas por valores milionários, que permanecem sem uso, e uma suspeita de conivência entre Ribeiro e fornecedores de alambrados. Mais alarmante ainda é a descoberta de um latifúndio em Bela Vista, Goiás, pertencente a Ribeiro, onde se observa uma expansão acelerada do rebanho de gado, supostamente alimentado de maneira irregular, fato que tem causado espanto na comunidade agropecuária local.
Além disso, a figura de Jéssica Pinheiro, conhecida como “a garota do PIX”, emerge como peça central em meio às turbulências. Com ligações profundas dentro da Polícia Civil do Distrito Federal, a influência de Jéssica Pinheiro é evidente. Sua breve exoneração, seguida de uma rápida reintegração por ordem direta de Ribeiro após uma simples mensagem, levanta questões sobre o verdadeiro poder que Jéssica Pinheiro exerce nos bastidores e se ela detém informações cruciais capazes de desvendar completamente os segredos guardados na “caixa preta” da administração do Metrô-DF.
Este cenário coloca em xeque não apenas a administração de Handerson Cabral Ribeiro, mas também a integridade dos processos licitatórios e administrativos da Companhia do Metropolitano do DF, exigindo uma investigação minuciosa e imparcial para restaurar a confiança pública na instituição.