Manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Lula; eles também exigiram a libertação dos presos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro
No domingo (14), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de uma manifestação organizada pela direita em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). A presença de um sósia do presidente argentino Javier Milei no trio elétrico, que liderava a manifestação, reforçou a dimensão internacional do protesto. Outra pauta externa que foi abordada pelo grupo bolsonarista foi o recente ataque contra o ex-presidente do Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, os militantes reforçaram algumas reivindicações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os manifestantes pediram o impeachment de Moraes e do presidente Lula. Os participantes também exigiram a libertação dos presos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A manifestação contou com discursos de parlamentares como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), que criticaram os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Apesar de ter sido convocada nas redes sociais, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) não compareceu ao evento.
Convocada pelo grupo “Movimento Liberdade”, a manifestação destacou-se pela presença de um grande boneco inflável do presidente Lula vestido com roupa de presidiário e os números “13-171” estampados. Além disso, uma motociata que partiu do Sambódromo e passou por Jundiaí (SP) se uniu à manifestação na Avenida Paulista.
