Microsoft tenta dar cara nova à Secretária de Saúde do DF camuflando empresas reconhecidas publicamente pela ineficácia
Por: Mino Pedrosa
A Secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, está sob os olhos do Ministério Público da capital federal por ser considerada uma gestora de “mão cheia”.
É sabido que, empresas que se acomodaram durante anos no governo Ibaneis Rocha estão sendo mantidas com parcerias veladas supridas por novos aditivos, mas Lucilene tem procurado alterar essa situação.
Procurando dar um “rosto novo” à atual gestão, a secretária mantém, porém, o velho hábito do GDF de oferecer uma fachada nova, mas mantendo o mesmo serviço considerado ineficaz.
A Microsoft, coberta pela bilionária e ex-representante no Brasil, Maria Cristina Boner, tem sido preterida em contratos pela gestora distrital para dar um aspecto de mudança, mas esconde o fato de a bilionária nunca ter deixado de atuar nos bastidores do GDF com manobras camufladas.
Vale lembrar que na gestão do ex-governador José Roberto Arruda, Cristina Boner comandava o ‘Na Hora’, serviço de retirada de documentos oficiais para a população do Distrito Federal, e foi flagrada pagando propina em vídeo para o ex-secretário Durval Barbosa, delator da Caixa de Pandora.
Considerada um caos, a pasta da Saúde não tem conseguido atender a população de Brasília e Entorno, mesmo com os bilhões investidos dos cofres públicos da capital federal e com parte dos recursos oriundos do Fundo Constitucional entregue pelo Governo Federal.
O Ministério Público local, contudo, está acompanhando toda a movimentação entre o IGES e a Secretaria de Saúde que, no entender das autoridades locais, há um disparate no orçamento.