Segredos Sombrios no fornecimento de medicamentos para a Secretaria de Saúde do GDF tem conexão com empresa que atua no Ministério da Saúde com suspeita de fraude em licitação milionários
Por Mino Pedrosa
O escândalo de 285,8 milhões para a compra de imunoglobulina humana no ministério da saúde, para atender pacientes acometidos por uma série de doenças como síndrome de Guillain-Barré dentre outras, joga luz na empresa AURAMEDI FARMACÊUTICA LTDA que representa no Brasil a CHINESA NANJING PHARMACARE. Segundo investigações da Polícia Federal (PF), trata-se de uma microempresa sediada na cidade de Aparecida de Goiânia, com apenas um funcionário registrado.
A polêmica compra de hemoderivado deixou a ministra da saúde, Nísia Verônica Trindade Lima, com o pescoço na guilhotina depois que a PF entrou a fundo no combate a fraude licitatória. O rastreamento feito pela polícia na empresa Auramedi identificou que no governo do Distrito Federal foi usando uma ATA de registro de preço, documento conhecido para burlar o processo licitatório. A ATA usada pela Auramedi revela que Fábio Granieri de Oliveira é o único sócio e funcionário da microempresa registrado na junta comercial de Goiás, GO. Fábio Granieri de Oliveira também é um velho conhecido da polícia civil do Distrito Federal, a DECAP – (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública) em 2010 decretou a prisão, mas o empresário ficou foragido para fujir do escândalo quando era representante da empresa Hospfar Produtos Hospitalares Ltda, que tinha contrato com a secretaria de saúde do DF.
O objeto da ATA é o fornecimento de medicamentos não padronizado, para atendimento a decisões judiciais. A contratante, secretária de saúde Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, validou a ATA e contratou a empresa AURAMEDI FARMACÊUTICA LTDA, permitindo a compra de medicamentos que agora também serão investigados pela polícia federal. Vale lembrar que Fábio Granieri de Oliveira, réu por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará, já vinha sendo investigado pela PF porque a denúncia, recebida pelo Judiciário paraense, onde apontava fraude na contratação, também com dispensa de licitação, usando ATA de preço.
Leia matéria exclusiva do Fatos Online:
PT x PP: vampiros fantasmas assombram o Ministério da Saúde novamente
Em se falando na secretaria de saúde do GDF. A gestão temerosa permanece na UTI em estado grave. A secretária de saúde, Lucilene Maria Florêncio de Queiroz, serve como marionete, dando continuidade das gestões anteriores consideradas catastróficas e ineficazes, a exemplo de marcação de consultas e cirurgias com até cinco anos aguardando na fila. Já que no governo de Ibaneis Rocha os secretários e gestores da pasta chegaram até aos cárceres. Marcelo Martins da Cunha, conhecido por Piauí seu estado de origem, foi nomeado secretário-adjunto da Casa Civil do GDF pelo governador Ibaneis Rocha, Marcelo cabeça, tronco e membro de Ibaneis assumiu a missão de passar o pente fino nas empresas contratadas e a ser contratadas na prestação de serviço para a secretaria de saúde do DF e tratar as empresas que sempre foram muito generosas para os governantes. Marcelo Piauí comanda hoje o mapa da mina, principalmente na gestão de Lucilene Queiroz.
A empresária polêmica pelo comportamento nada republicano Maria Cristina Boner Leo,
que conhece como a palma de sua mão os meandros obscuros do GDF, atua forte nos bastidores e opera às sombras a fim de abocanhar contratos milionários na área de Tecnologia da Informação (TI). Cristina Boner trabalha na tentativa de manter as empresas MV Sistemas LTDA que atua como gestora responsável pelo sistema de tecnologia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) e também a empresa INTERSYSTEMS do Brasil LTDA que atua diretamente na secretaria de saúde do GDF, com contratos milionários prorrogados pela caneta da secretária Lucilene Queiroz por mais um ano, atendendo o representante da empresa no Brasil Carlos Alberto Marcicano. A MV Sistema LTDA é uma empresa muito conhecida pelo Judiciário, Ministério Público e polícia federal por envolvimentos em fraudes e gestão ineficaz por onde passa, chegando até levar para a cadeia, o presidente e fundador Paulo Luiz Alves Magnus fisgado na Operação Desumano, da polícia federal, em conjunto com o GAECO/MPPE, MPF e CGU, que desbaratou uma organização criminosa suspeita de desviar recursos da pandemia por meio de contratos de gestão de hospitais provisórios.
A secretária Lucilene Queiroz não consegue enxergar o que acontece nos bastidores, onde Marcelo Piauí atua nas sombras com a batuta do governador Ibaneis Rocha, a empresa INTERSYSTEMS tem intenção de deixar o Brasil, mas Cristina Boner trabalha forte para ter em mãos o comando, sem usar as digitais. O tempo passa e a saúde do DF ainda na UTI aguarda o processo da eutanásia.