Lula faz novos exames na cabeça e tem quadro estável, diz boletim

A próxima viagem internacional, marcada para o dia 15 ao Peru, segue na agenda, apesar de recentes adiamentos causados pelo acidente

Na manhã desta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para realizar mais exames de acompanhamento, após a queda que sofreu no banheiro da residência oficial há cerca de 12 dias.

O presidente, que chegou por volta das 9h e saiu uma hora e meia depois, foi submetido a uma nova bateria de avaliações, cujo boletim médico limitou-se a informar que “deve seguir trabalhando em Brasília”, omitindo detalhes sobre possíveis limitações de mobilidade ou viagens.

A previsão de Lula é realizar um novo exame de imagem em três dias, após a retirada dos pontos da cabeça na segunda-feira (28). A próxima viagem internacional, marcada para o dia 15 de novembro ao Peru, segue oficialmente na agenda, apesar de recentes adiamentos causados pelo acidente.

Antes, o presidente já havia cancelado compromissos em Kazan, na Rússia, onde representaria o Brasil na cúpula dos Brics, além de visitas à Colômbia e ao Azerbaijão, justificadas, segundo o Planalto, como uma necessidade de “priorizar” eventos como a presidência brasileira do G20.

Lula retomou compromissos presenciais pontuais, como a cerimônia de indenização às vítimas da tragédia de Mariana (MG), mas continua despachando em grande parte do Palácio da Alvorada.

Em meio aos cuidados médicos, ele ainda se reuniu com ministros e aliados, e nesta quarta-feira (30), marcou presença em um evento sobre a indústria no Palácio do Planalto. À tarde, o presidente deve se encontrar com governadores para discutir a PEC da Segurança Pública, mesmo em um cenário de saúde que não deixa claro se ele está plenamente recuperado.

Desde o acidente no sábado (19), quando, ao cortar as unhas dos pés, sofreu uma queda de um banco que resultou em um corte na cabeça e uma leve hemorragia, a saúde de Lula tem gerado atenção e forçado mudanças na agenda presidencial. O governo evita detalhar se há efeitos mais duradouros da queda ou riscos associados a uma nova viagem internacional.

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