Justiça impõe medidas protetivas a professor agredido por alunos no DF

Decisão impede estudantes de se aproximarem do docente por 180 dias; agressão ocorreu após ele recolher aparelho em escola de Planaltina (DF)

A 2ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal determinou, nesta quarta-feira (12), medidas protetivas de urgência para o professor agredido por dois alunos em uma escola pública do Vale do Amanhecer, em Planaltina (DF). A agressão ocorreu no dia 18 de fevereiro, após o docente impedir o uso de celular em sala de aula.

A decisão estabelece que os estudantes mantenham distância mínima de 300 metros do professor e proíbe qualquer tipo de contato, incluindo mensagens por aplicativos. Além disso, eles estão impedidos de frequentar tanto a casa do docente quanto a escola onde ele trabalha. As restrições terão validade de 180 dias.

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), que moveu a ação, destacou na petição a “extrema brutalidade do ataque”. O professor, que possui deficiência, sofreu lesões, principalmente na região ocular, onde já tinha uma condição pré-existente. Desde a agressão, ele enfrenta abalo psicológico e apresenta sintomas de transtorno de estresse pós-traumático.

O caso teve início durante uma aula de português no Centro Educacional Vale do Amanhecer. O professor pediu que um dos alunos entregasse o celular, conforme a legislação, para posterior devolução aos responsáveis. No fim do turno, o estudante ameaçou o docente, afirmando que resolveria “de outra forma” caso o aparelho não fosse devolvido.

Após o expediente, o professor foi atacado pelos dois alunos, recebendo socos na cabeça, nas costas e no rosto.

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