Homem morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos era jurado de morte pelo PCC

A morte de Gritzbach parece estar ligada a acertos de contas do PCC, uma vez que ele já havia mandado matar dois membros da facção em 2021

Um tiroteio ocorrido nesta sexta-feira (8), por volta das 16h, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, resultou na morte de um homem e deixou outras pessoas feridas.

A vítima fatal foi identificada como Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário e delator do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que vinha colaborando com informações sobre um esquema de lavagem de dinheiro operado pela facção criminosa PCC.

Segundo os relatos, Gritzbach era o principal responsável pela entrega de nomes e esquemas ligados à facção e estaria envolvido em negócios com bitcoins e criptomoedas, setor frequentemente associado a transações de difícil rastreamento e lavagem de dinheiro.

Os disparos, feitos com uma pistola calibre 765, partiram de um Gol preto, sugerindo uma emboscada bem planejada contra o delator. Outro tiroteio teria ocorrido nas proximidades, perto do Hotel Pullman, aumentando ainda mais o clima de insegurança na área.

A morte de Gritzbach parece estar ligada a acertos de contas internos do PCC, uma vez que ele já havia mandado matar dois membros da facção em 2021: Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, conhecido como “Sem Sangue”.

Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público de São Paulo, onde denunciou também um esquema de extorsão envolvendo policiais civis. No entanto, sua cooperação aparentemente não foi suficiente para garantir proteção.

O caso está agora com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR), que apuram os detalhes do crime.

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