Forças Armadas solicitam R$ 10 milhões adicionais para desfile de 7 de Setembro

Militares garantem que os valores não aumentaram em comparação com eventos anteriores; recursos serão usados para arcar com o transporte de tropas

As Forças Armadas solicitaram um adicional de R$ 10 milhões para cobrir os custos de transporte das tropas para o desfile do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. O pedido surpreendeu o Palácio do Planalto, mas foi prontamente aprovado pela Casa Civil. O Exército receberá R$ 3,3 milhões, enquanto a Marinha e a Aeronáutica dividirão o valor restante.

Os fundos serão alocados para a movimentação e alimentação das tropas. A proposta inclui o transporte de pelotões de todos os comandos por ônibus para Brasília e a utilização de caminhões prancha para transportar os blindados, a fim de minimizar o impacto no trânsito.

Embora o custo para a mobilização e transporte seja elevado, os militares garantem que os valores não aumentaram em comparação com eventos anteriores. No entanto, o desfile não contará com a presença dos helicópteros das forças, que estão atualmente em operações no Rio Grande do Sul e no combate a incêndios na Amazônia e em São Paulo.

O governo Lula pretende ampliar as celebrações da independência e destacar o aspecto cívico-militar do evento. O desfile terá como tema “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo” e será dividido em quatro eixos cívicos: atletas olímpicos, vacinação, participação do Brasil no G20 e esforços de reconstrução no Rio Grande do Sul. Entre os 31 atletas convocados, está a judoca Beatriz Souza, medalhista de ouro em Paris 2024.

A parte dedicada à reconstrução do Rio Grande do Sul homenageará instituições que contribuíram para o auxílio, como militares, bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS, Movimento de Atingidos por Barragens, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O governador Eduardo Leite (PSDB) foi convidado a participar do evento.

A inclusão do MST e do MTST no evento causou desconforto entre as tropas devido a conflitos passados. A Secretaria de Comunicação Social do governo explicou que a intenção é aumentar a participação social no desfile. No entanto, as escolas cívico-militares não estarão presentes, pois a política não é apoiada pelo governo atual.

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