Moraes vinha negando os pedidos de liberdade provisória feitos pela defesa do policial
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, soltou nesta quinta-feira (8), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
Vasques foi preso após ação realizada pela Polícia Federal (PF), que apontou irregularidades nos bloqueios das rodovias durante o segundo turno do pleito presidencial, em outubro de 2022. Quase metade das ações ocorreram apenas no Nordeste, fortaleza do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Vale ressaltar, na véspera das eleições, ele publicou uma foto em seu perfil no Instagram pedindo voto ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na decisão, Moraes também determinou que sejam aplicadas ao ex-diretor, o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do porte de armas, o cancelamento de passaporte e a proibição de conversar com os demais investigados.
Moraes vinha negando os pedidos de liberdade provisória feitos pela defesa do policial e afirmando que continuavam presentes os requisitos para a segregação cautelar previstos no Código de Processo Penal. A defesa argumentava que ele não oferece riscos às investigações em andamento.
Visita de senadores
Enquanto estava preso na Papuda, Vasques vinha recebendo as visitas de 17 senadores, três por vez, autorizadas pelo próprio Moraes.
Nomes como, Sergio Moro, Damares Alves, Ciro Nogueira, Jorge Seif, Marcos Pontes e Magno Malta, foram visitar o ex-PRF.
Vasques também vinha aproveitando o tempo preso para estudar para exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).