O ex-governador chegou a ser condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro
O ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB) teve a candidatura a prefeito de Piraí, no Sul Fluminense, barrada pela Justiça Eleitoral. Após o partido Agir adversário de Pezão, entrar com pedido de impugnação.
O ex-governador foi considerado inelegível, pois está com os direitos políticos suspensos até 2027. Pezão disse que vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
“Recebemos com tranquilidade a decisão. Vamos recorrer, demonstrando que não houve dano ao erário e, portanto, não incide inelegibilidade. Em todos os demais casos, Pezão foi absolvido com decisão definitiva da Justiça. Confiamos na Justiça”, disse a campanha.
Ações contra Pezão
Afastado da política há seis anos, período em que chegou a ficar preso por 13 meses, Pezão enfrentou processos da Lava-Jato. Desde então, atuou apenas discretamente nos bastidores de campanhas de amigos até o retorno previsto para este ano, na cidade natal do ex-governador.
Pezão deixou o cargo de governador antes de concluir o mandato, em 2018, quando foi preso na Operação Boca de Lobo, uma vertente da Lava-Jato, por suposto recebimento de propina da federação que reúne empresários de ônibus no Rio, a Fetranspor.
O ex-governador ficou preso entre novembro de 2018 e dezembro de 2019. Em junho de 2021, ele foi condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Porém, o ex-governador foi absolvido após anulação das sentenças.