Ex-funcionários apelidaram avião que caiu de “Maria da Fé”

De acordo com um ex-funcionário, a empresa colocava a segurança em “segundo ou terceiro plano”

Ex-funcionários da VoePass, companhia aérea responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, denunciavam irregularidades e falta de manutenção nas aeronaves. O acidente deixou 62 pessoas mortas na sexta-feira (9).

De acordo com ele, a empresa colocava a segurança em segundo plano e visava mais o lucro. Um dos apelidos listados pelos ex-funcionários, seria “Maria da Fé”.

O diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, afirmou ao Fantástico que as reclamações sobre a empresa aumentaram depois da pandemia de Covid-19.

“Os tripulantes têm percebido níveis de fadiga ainda maiores. Os relatos mais recentes da Passaredo [nome antigo da VoePass], com relação à área de manutenção, são por conta do sistema de ar-condicionado, que vinha apresentando algumas precariedades”, disse.

Falhas

O comandante Ruy Guardiola, ex-funcionário da VoePass, contou que, durante um voo da companhia, a equipe da manutenção usou um palito de fósforo para resolver um problema no botão que aciona o sistema antigelo. Sistema esse que é uma das suspeitas para a queda do avião

Fatos Online

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