Por André Beltrão

Em áudio, executivo disse que tentou várias dissuadir Lavareda da perseguição contra o jornalista Ricardo Antunes, mas não obteve sucesso. “Ele é muito raivoso”, completa. Ex-executivo do Banco Gerador, Geraldo Cisneiros, afirmou ter trabalhado para o marqueteiro e disse que também foi prejudicado em termos financeiros quando foi demitido sem motivo aparente.

“Eu fui diretor do banco dele e trabalhei para ele”, lembra Geraldinho, insinuando que também teria levado um “calote” do empresário que era um dos donos Banco Gerador.

O Banco Gerador, foi mais uma situação nebulosa que teve as digitais do marqueteiro. Ele terminou brigando com seus dois sócios que entraram na justiça contra ele.

Amigo pessoal do também dono do Ipespe, Cisneiros, diz ainda que tentou falar com o empresário várias vezes sobre o assunto.

“Eu disse a ele, porque tu não tira isso, rapaz? Falei com ele desde o primeiro julgamento”. Na conversa ele dá a entender que o marqueteiro tinha algo pessoal contra o jornalista.

Não está clara a data do áudio mas confirmada a veracidade do mesmo. O interlocutor que recebeu as mensagens atende pelo nome de Marcelo.

Nossa reportagem está ouvindo ainda mais dois áudios sobre o assunto. Procurada, a assessoria de imprensa do marqueteiro ainda não nos disse se vai falar sobre essa verdadeira bomba que deixa a versão oficial da então prisão de Ricardo Antunes completamente desmoralizada.

O jornalista e Geraldo Cisneiros, aliás, estão em litígio na justiça por conta de uma matéria que Ricardo Antunes fez anunciando que o ex-governador Jarbas Vasconcelos iria deixar o senado por conta de problemas de saúde.

Ouça o áudio;

Foi mais um “furo” de reportagem que foi publicada em abril. Enquanto todos os jornais e blogs ficaram mudos, Ricardo Antunes lançou a informação que, na semana passada, foi confirmada com a aposentadoria do ex-senador da vida pública.

Podemos voltar ainda hoje com mais informações sobre o episódio que já está tendo repercussão em todo o Brasil. Procurado por nossa reportagem, Geraldo Cisneiros confirmou a veracidade do áudio mas não quis entrar em maiores detalhes. ” Eu não entendo de direito mas se uma pessoa tem um crédito a receber não pode ter feito extorsão. Por isso, acho que foi uma armação. E olhe que não falo com ele há anos e estamos brigando na justiça em outro assunto”, afirmou.