Escândalo do Iges: CLDF convoca presidente do instituto para prestar explicações

Durante a votação do PL, os deputados da Câmara Legislativa (CLDF) tiveram discussões acaloradas sobre o tema

Os deputados distritais de oposição ao Governo do Distrito Federal (GDF) protocolaram, um documento para exigir explicações ao presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Lacerda, sobre o escândalo que assombra a instituição.

Um grupo de empresários e servidores públicos vinculados ao Iges-DF foram alvo de mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Escudeiro.

O Conselho de Administração (Conad) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) decidiu afastar temporariamente dois diretores após eles serem mencionados na operação que mira, irregularidades em um contrato para fornecimento de alimentos a pacientes das unidades de saúde administradas pelo instituto.

O vice-presidente Caio Valério Gondim Reginaldo Falcão e o diretor de Administração e Logística Antônio Carlos Garcia Martins Chaves receberam uma suspensão de 30 dias.

Em nota oficial, o Iges-DF comunicou que o afastamento dos diretores foi decidido em reunião extraordinária, presidida pela Secretária de Saúde do Distrito Federal e em conformidade com o estatuto do IgesDF. A decisão foi tomada para permitir que ambos os diretores possam se concentrar em suas defesas enquanto os fatos são investigados.

Além disso, o instituto reafirmou o compromisso com a transparência e a legalidade, destacando que está totalmente disponível para colaborar com as autoridades nas investigações em andamento.

Críticas na CLDF

Durante a votação do PL, os deputados da Câmara Legislativa (CLDF) tiveram fortes discussões. O distrital de oposição Gabriel Magno (PT), fez duras críticas à gestão do instituto.

“O Iges-DF não tem transparência. Não fica um presidente. Já passaram nove [pelo cargo]. Ninguém está pedindo para fechar o hospital, para mandar [alguém] embora. Eu quero me solidarizar e parabenizar os profissionais: enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem – todos que se esforçam lá. O que queremos acabar é com a gestão”, afirmou.

O deputado Fábio Felix (PSol) afirmou que “os grandes escândalos do Distrito federal, nos últimos seis anos, têm relação com o Iges-DF”.

Dayse Amarilio (PSB) chegou a comparar o instituto a um câncer e ressaltou que 54 termos aditivos firmados pelo GDF com o Iges-DF somam R$ 1,7 bilhão.

 

 

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