Empréstimo de Lula: Gleisi Hoffmann provoca polêmica ao sugerir solução para endividamento

O programa começou a ser operacionalizado de forma gradual, com a Carteira de Trabalho Digital sendo a principal ferramenta para o cadastro

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, gerou polêmica ao sugerir, em um post nas redes sociais, que aqueles com dificuldades financeiras recorressem ao chamado “empréstimo de Lula”.

A referência foi feita ao novo modelo de crédito lançado pelo governo federal, o Crédito do Trabalhador, que oferece empréstimos com desconto direto na folha de pagamento, sem a necessidade de convênio formal entre empresas e bancos.

A publicação, que associava a ideia de solução financeira ao nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi apagada pouco depois de gerarem reações críticas.

Na postagem, feita no sábado (22), Gleisi utilizava uma expressão que rapidamente se tornou polêmica. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, dizia o título da publicação, que trazia uma imagem do presidente.

Contudo, após críticas sobre a associação direta do crédito ao nome de Lula, o conteúdo foi excluído da plataforma, sem que a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) tenha fornecido uma justificativa oficial sobre a retirada.

O termo também havia sido utilizado pela ministra em entrevista à CNN Brasil, na sexta-feira (21), quando ela discutiu as estratégias do governo para avançar com a agenda econômica no Congresso, agora que assumiu o papel de articuladora política.

“A gente está junto para articular a tramitação e aprovação” das pautas econômicas, declarou Gleisi. Porém, a comparação do crédito com o nome de Lula, em um contexto de crises financeiras enfrentadas por muitos brasileiros, gerou insinuações de que o governo tenta utilizar uma solução paliativa que pode endividar ainda mais os cidadãos.

O Crédito do Trabalhador foi lançado oficialmente em 21 de março e permite que trabalhadores formais solicitem empréstimos com desconto diretamente na folha de pagamento.

O programa começou a ser operacionalizado de forma gradual, com a Carteira de Trabalho Digital sendo a principal ferramenta para o cadastro. A migração de contratos de empréstimos já existentes só será possível a partir de 25 de abril, e a possibilidade de portabilidade de crédito para outro banco será liberada apenas em junho.

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