Em reunião no Palácio do Planalto, Lula relativiza agressões de torcedores do Corinthians

Fala do presidente se soma a outros momentos em que Lula provocou polêmica com declarações públicas ambíguas

Em uma reunião no Palácio do Planalto na terça-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou com preocupação o aumento da violência contra mulheres após jogos de futebol e chamou a incidência desse tipo de crime de “inacreditável”. No entanto, as declarações geraram controvérsia, já que o chefe do executivo relativizou as agressões cometidas por torcedores do seu próprio time, o Corinthians, afirmando que “se o cara é corintiano, tudo bem”.

A fala do presidente se soma a outros momentos em que Lula provocou polêmica com declarações públicas ambíguas. Em ocasiões anteriores, ele foi criticado por comentários considerados inadequados, como durante uma cerimônia na Volkswagen, onde Lula elogiou o desempenho acadêmico de uma estudante negra e, posteriormente, afirmou que “afrodescendente assim gosta de um batuque, de um tambor”. O presidente também chegou a destacar a importância de eletrodomésticos para mulheres durante a crise das enchentes no Rio Grande do Sul. Outro episódio controverso foi quando ele sugeriu a uma beneficiária do programa Minha Casa, Minha Vida que parasse de ter filhos.

Durante o encontro com ministros e empresários do setor alimentício, Lula abordou a variação do dólar, observando que “o povo mais pobre não compra dólar, compra comida”. A declaração ocorre em um momento de pressão no câmbio, apesar dos alertas prévios de Haddad e economistas do governo sobre os potenciais impactos nas taxas de inflação. O presidente também fez críticas àqueles que “vivem de dividendos”, enfatizando a necessidade de fortalecer a capacidade produtiva do país para impulsionar a economia nacional.

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