Variação do dólar é também reflexo das recentes declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed) sobre a possibilidade de corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, após uma recente queda na inflação americana
Um dia após a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) brasileiro, o dólar comercial iniciou a quinta-feira (29) em alta. Às 10h30, a moeda americana estava cotada a R$ 5,6233, com valorização de 1,20%.
A variação do dólar é também reflexo das recentes declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed) sobre a possibilidade de corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, que atualmente variam entre 5,25% e 5,50% ao ano. Dados recentes mostram que a inflação americana está diminuindo e a taxa de desemprego está mais alta do que o esperado, o que pode sinalizar que é o momento adequado para a redução das taxas.
Na quarta-feira (28), o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou em alta de 0,42%, aos 137.343,96 pontos, estabelecendo um novo recorde histórico em termos nominais. Durante o pregão, o índice chegou a 137.469 pontos, marcando um recorde intraday.
O dólar encerrou a sessão de quarta-feira com alta de 0,96%, cotado a R$ 5,55. Com isso, a moeda americana acumulou uma alta de 1,41% na semana, recuo de 1,73% no mês e valorização de 14,51% no ano.
O governo federal já está negociando com o Senado a data para a sabatina de Gabriel Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Galípolo, que atuou como secretário-executivo de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda nos primeiros meses de 2023, atualmente ocupa uma das oito diretorias do Banco Central, na área de Política Monetária. Apesar de os economistas acreditarem que ele deve seguir a linha atual do BC, há incertezas sobre sua futura atuação e nível de independência no cargo.