Investimentos, que totalizam R$ 70 milhões desde 2013, visam fortalecer a infraestrutura de segurança

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) monitora e analisa informações como localização, data e horário dos crimes cometidos na capital. O intuito é identificar as áreas críticas conhecidas como “manchas criminais”. As análises são feitas com o auxílio do Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU), que foi ampliado com 148 novos equipamentos entre 2023 e 2024 para áreas como Varjão, Jardim Botânico, Paranoá, Lago Sul e Lago Norte. Atualmente, 1.190 câmeras distribuídas em 29 das 35 regiões do DF transmitem imagens em tempo real para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), coordenando ações integradas entre 31 órgãos de segurança, além de instituições e agências governamentais locais e federais.

Os investimentos, que totalizam R$ 70 milhões desde 2013, visam fortalecer a infraestrutura de segurança. Além disso, os estudos têm como propósito a implementação do Business Intelligence (BI), que usa painéis estatísticos para um mapeamento ainda mais eficaz das manchas criminais.

Atualmente, o Ciob possui 70 posições de monitoramento em tempo real e integral. Além disso, as estruturais locais da SSP-DF estão alinhadas com entidades nacionais, como a PM, os bombeiros, a Polícia Federal, o Gabinete de Segurança Institucional e o Supremo Tribunal Federal.

Os dados mais recentes revelam uma redução na violência, com 8.481 crimes registrados de janeiro a maio deste ano, comparados a 10.095 no mesmo período do ano anterior. A implementação de um novo painel de monitoramento, similar ao Painel de Feminicídio da SSP-DF, está prevista para fornecer informações detalhadas sobre as manchas criminais ainda este ano. O sistema também é alimentado com as informações cedidas pela população, através de denúncias. O processo, em conjunto com a sociedade, é fundamental para melhoria do cenário da capital.