Detran-DF : ferrugem na mão de ferro

Denuncia contra Bruna Pacheco Gonçalves diretora de controle de veículos tem comportamento duvidoso e fica na boca de Matilde.

Por Mino Pedrosa

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), se vê em uma situação delicada envolvendo seus servidores. A Ouvidoria do órgão e a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) estão no centro de uma investigação sobre denúncias graves contra Bruna Pacheco Gonçalves de Medeiros, diretora de Controle de Veículos e Condutores (Dirconv).

Ela é acusada de estar envolvida em uma série de irregularidades que incluem desde falsos relatórios de atendimento ao público até perseguição e assédio moral aos servidores.

54 funcionários do Detran fizeram um abaixo-assinado contra a diretora. O documento descreve um ambiente de trabalho onde o mal-estar é generalizado e o método de trabalho adotado é autoritário e punitivo.

As recorrentes alegações incluem remoções de servidores sem justificativa, a extinção de setores essenciais que comprometem a emissão de carteiras de habilitação e a falta de uma comunicação clara e eficaz dentro do órgão. As vítimas da coordenadora relatam ainda que ela adota uma postura de descaso no atendimento ao público, o que, segundo eles, reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados pelo Detran-DF.

O caso na CLDF

@chicovigilanteoficial

Hoje fui abordado por duas servidoras do Detran que me trouxeram uma grave denúncia. Elas apresentaram um abaixo-assinado assinado por 54 pessoas, relatando uma série de irregularidades relacionadas à conduta da coordenadora de atendimento ao usuário, Bruna Pacheco. Segundo elas, Bruna tem causado mal-estar no corpo administrativo, com relatos de perseguição e assédio aos servidores. Além disso, elas listaram diversas outras questões preocupantes, como remoção injustificada de funcionários, falta de comunicação adequada e atenção aos relatos dos servidores, uso tendencioso do WhatsApp para passar informações, entre outras irregularidades. Essa situação é inaceitável, especialmente para um órgão tão importante como o Departamento de Trânsito do Distrito Federal. Peço ao governo, representado pelo secretário Maurício e pelo líder de governo, deputado Robério, que tomem as devidas providências. Os servidores do Detran não podem continuar expostos a essa situação gravíssima, registrada em documento com firma reconhecida por 54 pessoas. É urgente que algo seja feito. Chico Vigilante Deputado Distrital #detrandf @detrandfoficial #chicovigilante @CLDF

♬ som original – Chico Vigilante

Com a insatisfação pela falta de ação por parte do órgão, o grupo agredido decidiu buscar apoio na Câmara Legislativa. Eles recorreram ao deputado distrital Chico Vigilante (PT), que levou a questão ao governo, por meio do líder do governo na Câmara, deputado Robério Negreiros (PSD).

Durante um forte discurso, Chico Vigilante não poupou críticas: “Essa situação é inaceitável especialmente para um órgão tão importante como o Detran. Os servidores não podem continuar expostos a essa situação”, declarou.

Em resposta às denúncias, o Detran se manifestou afirmando que o caso está sendo tratado pelos órgãos internos de investigação.

Indicada pelo diretor-adjunto Hugo Figueiredo, a coordenadora Bruna Pacheco continua exercendo suas funções sob a proteção da alta cúpula do Detran-DF, mesmo com as graves investigações em andamento.

A situação no Detran-DF é um reflexo de como a gestão pública pode, em certos momentos, desconsiderar o bem-estar dos seus servidores, ignorando que um ambiente de trabalho saudável e respeitoso é fundamental para a eficiência e qualidade dos serviços prestados à população. A questão agora é saber até quando esse cenário irá perdurar e quais serão as consequências para aqueles que tiveram a coragem de expor o que ocorre nos bastidores do órgão.

Mino Pedrosa

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