Nesta quarta-feira (12), o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as contas de 2023 do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, os técnicos do tribunal apontaram, distorções de R$ 20 bilhões.

Além disso, a auditoria apurou R$ 114,6 bilhões em limitações de escopo no ativo total. De acordo com o tribunal, isso impactou as demonstrações contábeis da União.

A sessão contou com as presenças do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do 1º vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, filho do ministro do TCU, relator do caso.

Esse exame é realizado anualmente pelo TCU, raramente as contas são reprovadas, a última vez que isso ocorreu, foi em 2016, mandado de Dilma Rousseff (PT), na época, a decisão encontrou 10 irregularidades, incluindo o atraso nos repasses aos bancos públicos, as famosas “pedaladas fiscais”.

O relator, ministro Vital do Rêgo, ainda pontou 5 questões para se preocupar nos próximos anos: O aumento da produtividade e geração de renda, a melhoria da qualidade das instituições públicas para aumento da eficiência governamental,  a reforma fiscal e política fiscal responsável, a educação pública de qualidade para requalificação da força de trabalho e a redução das desigualdades.