Brasil condena assassinato de líder do Hamas; Alckmin esteve com líder horas antes

O chefe do Hamas estava na capital iraniana para a posse do novo presidente iraniano

O Itamaraty divulgou nesta quarta-feira (31), uma nota afirmando que o governo brasileiro “condena veementemente” o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh.

Haniyeh foi morto em sua residência em Teerã, capital do Irã, por um ataque aéreo de Israel. A informação foi divulgada pelo próprio Hamas e pela Guarda Revolucionária do país.

O chefe do Hamas estava na capital iraniana para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, segundo informou o grupo.

Na nota do ministério, o governo chama Ismail Haniyeh de “chefe do Escritório Político do Hamas”.

“O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”, disse o órgão.

Alckmin

O vice-presidente brasileiro e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, esteve presente na cerimônia de posse do novo presidente do Irã e apareceu em imagens ao lado do líder do Hamas, horas antes do assassinato do líder do grupo extremista.

Além do representante do Hamas, estavam presentes líderes de outros grupos extremistas, como Jihad Islâmica, Hezbollah e Houthis.

 

 

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