O plano, batizado de “Punhal Verde Amarelo”, visaria desestabilizar as instituições e comprometer a democracia brasileira
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18), a denuncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado. Segundo o documento, Bolsonaro teria conhecimento e concordado com um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A acusação é de uma conspiração orquestrada por membros de uma organização criminosa dentro do Palácio do Planalto.
O plano, batizado de “Punhal Verde Amarelo”, visaria desestabilizar as instituições e comprometer a democracia brasileira, levando à queda do sistema político e dos Poderes da República.
A denúncia vai além, afirmando que o ex-presidente Bolsonaro não apenas sabia da trama, mas também deu sua anuência. Isso ocorre em um contexto onde o Ministério da Defesa, em um relatório oficial, se via obrigado a reconhecer a ausência de provas sobre fraude nas eleições.
Ainda conforme a denúncia, o plano tinha o Supremo como alvo a ser “neutralizado” e envolvia o assassinato de Moraes e o envenenamento de Lula.