Barragem em condomínio de luxo se rompe em Mato Grosso do Sul e causa inundações

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu por volta das 9h30

Uma barragem de represa localizada em um condomínio de luxo ao norte de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, rompeu. O colapso provocou a inundação de casas e a interrupção total da BR-163 na altura do km 500, uma das principais vias do estado, próximo à divisa com Jaraguari. O incidente ocorreu na manhã de terça-feira (20). À tarde, no mesmo dia do rompimento, o tráfego foi liberado em uma pista, permitindo passagem para veículos leves e pesados.

A represa, situada no loteamento Nasa Park, da empresa A&A Empreendimentos Imobiliários Ltda., cobre mais de 20 hectares e está cercada por aproximadamente 100 casas de luxo. O rompimento fez com que a água invadisse residências, arrastasse carros e deixasse a região sem energia elétrica e internet. Uma residência foi completamente inundada, e duas estruturas de criação de animais sofreram danos parciais.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu por volta das 9h30, e não há registros de vítimas. Imagens mostram uma estrada coberta pela água, com uma correnteza visível e poeira levantada por veículos que se aproximam da área alagada.

O governo de Mato Grosso do Sul informou que equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) estão no local para avaliar os impactos e realizar levantamentos. Foi feito um sobrevoo com avião e o uso de drones para a avaliação da situação, além da verificação da conformidade do empreendimento com as legislações ambientais e de segurança de barragens.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a CCR MS Via, concessionária responsável pela BR-163, estão controlando o tráfego, que está parcialmente interditado. A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) estão trabalhando em rotas alternativas. Veículos pesados devem seguir pela MS-244, enquanto veículos leves devem optar pela MS-445. A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul também foi acionada para investigar as causas e consequências do rompimento.

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