Após pix para Bolsonaro, militares perdem cargos no GSI

Os admiradores de Bolsonaro perderam os cargos no GSI e foram devolvidos aos seus respectivos quartéis

Alguns militares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) fizeram doações para Bolsonaro, durante sua campanha de 2022 que juntou cerca de R$ 17 milhões.

Segundo informações do jornalista Paulo Cappelli, os nomes dos militares envolvidos chegaram recentemente ao conhecimento do governo Lula. Os admiradores de Bolsonaro perderam os cargos no GSI e foram devolvidos aos seus respectivos quartéis.

A vaquinha criada pelos aliados do ex-presidente, tiveram o objetivo, segundo eles, de ajudá-lo a pagar multas e outras despesas decorrentes de processos judiciais.

O órgão entrou nos holofotes após os atos golpistas do 8 de Janeiro, onde a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontou que o general Gonçalves Dias, então chefe do GSI teria facilitado o acesso dos golpistas ao Palácio do Planalto.

Lula exonerou G. Dias, e o ministro Alexandre de Moraes (STF) incluiu o militar no rol de investigados, em inquérito ainda em andamento.

GSI

O Gabinete de Segurança Institucional está ligado diretamente à Presidência e é responsável pela segurança do presidente e do vice-presidente da República, além de seus familiares e dos palácios de governo.

Cabe ao GSI analisar questões com potencial de risco, prevenir a ocorrência de crises e fazer a articulação “em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional”.

Fatos Online

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