Alcolumbre pede revisão de parte do acordo feito com STF sobre emendas

A crise entre os Poderes começou após, uma decisão do STF que suspendeu o pagamento de emendas impositivas

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), solicitou uma revisão de parte do acordo dos Poderes em relação às emendas parlamentares.

O parlamentar defende que as emendas de comissão fiquem limitadas a “projetos estruturantes”, sob pena de os municípios menores ficarem sem repasses.

A crise entre os Poderes começou após, uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que suspendeu o pagamento de emendas impositivas por falta de critérios de transparência e rastreabilidade.

Nesta terça-feira (20), os ministros do Supremo; os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, ficaram reunidos por mais de duas horas para chegar a um acordo sobre as emendas

A regra em vigência estabelecia que emendas de bancada deveriam ser empenhadas em conjunto por deputados de um mesmo estado para projetos grandes, como pontes e hospitais.

Agora, ficou estabelecido que as emendas de bancada só poderão ser empenhadas em “projetos estruturantes”.

Cotado para ser o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado, Alcolumbre alega que, no prazo de 10 dias que o Congresso e o governo têm para chegar a um acordo sobre as diretrizes sobre o repasse de emendas, vai procurar Pacheco, para falar sobre a necessidade de alteração ou de inclusão de uma regra que não deixe de lado os municípios menores.

Fim da crise (Por enquanto)

Segundo nota divulgada após a reunião, as “Emendas Pix”, continuam, mas o repasse de verba deverá ser informado de forma antecipada ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Ficou acertado que o Congresso e o Palácio do Planalto vão definir que o valor das emendas parlamentares não poderá ser superior ao aumento total das despesas discricionárias, que são aquelas não obrigatórias.

Sobre as emendas de bancada, ficou definido que elas devem ser destinadas a projetos estruturantes em cada estado e no DF.

Apesar do consenso em manter as ‘Emendas Pix’, o mecanismo permanecerá suspenso até que o ministro Flávio Dino, relator da ação, reexamine o processo.

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