O programa de depreciação acelerada permite que empresas antecipem receita e abatam o valor de bens de capital nas futuras declarações de IRPJ e CSLL

Nesta sexta-feira (30) o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, confirmou que o governo está em negociações para aumentar o volume de recursos e prolongar o programa de depreciação acelerada por mais dois anos. O programa foi criado para incentivar investimentos em máquinas e equipamentos na indústria. Alckmin, que também atua como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comentou: “Estamos trabalhando para obter talvez mais R$ 5 bilhões, o que permitiria estender o programa e ampliar seu alcance”.

Durante sua participação na Semana Nacional de Engenharia, em São Paulo, Alckmin destacou que o parque industrial do Brasil está envelhecido, tornando este um momento ideal para novos investimentos. Ele observou que “atualmente, estamos utilizando quase 84% da nossa capacidade operacional. A ociosidade diminuiu, e há uma necessidade crescente de adquirir novas máquinas”.

O vice-presidente também mencionou que a nova legislação de depreciação acelerada entrará em vigor em setembro, oferecendo R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para 2024 e 2025.

O benefício visa apoiar a aquisição de máquinas e equipamentos ao permitir que as empresas abatam dos impostos, em apenas dois anos, os investimentos feitos em bens de capital, em vez de levar até 20 anos para fazê-lo.