Advogado de Adélio Bispo é investigado por suposta ligação com PCC

Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra a vida do ex-presidente Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (11) uma operação contra o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, suspeito de ter ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Magalhães ganhou notoriedade ao atuar na defesa de Adélio Bispo, autor da facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. A PF, entretanto, concluiu que não há conexão entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa.

A PF reafirmou que Adélio agiu sozinho e solicitou o arquivamento do inquérito relacionado ao ataque. Paralelamente, foi deflagrada a operação “Cafua” contra Magalhães, focada em investigar crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O relatório final sobre o caso Adélio foi apresentado à Justiça, que decidirá sobre a continuidade das investigações.

Durante a operação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão para análise de equipamentos eletrônicos e documentos. “Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados,” informou a PF em nota.

A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão nos municípios mineiros de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa. Além disso, foram executados mandados judiciais que determinaram a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais, além da indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$ 260 milhões.

A investigação continua, enquanto a Justiça avalia os próximos passos no caso.

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