Por Mino Pedrosa
O candidato apadrinhado de Arthur Lira, presidente da Câmara, à principal cadeira do Palácio República dos Palmares, que concentra o governo de Alagoas, Rodrigo Cunha se apresenta ao eleitorado alagoano com uma máscara de bom moço. A verdade, porém, é que o político é sórdido quando se trata de família.
Em um processo rumoroso movido pela ex-esposa Lavínia Cavalcanti, que tramita em segredo de Justiça, a mãe de seus dois filhos narra o tratamento desumano a qual era submetida pelo infiel e ardiloso marido.
Na campanha, Rodrigo Cunha se vende como um homem de família e um político comprometido com o estado, mas, na verdade, os autos do processo demonstram que tudo não passa de uma farsa.
O relato de Lavínia Cavalcante abriu uma ferida exposta na briga judicial e que o público de Alagoas ainda não teve conhecimento. Com provas de traições do senador em mãos, a ex-esposa também expõe o descaso de Cunha com os filhos.
A advogada, que já prestou inúmeros serviços advocatícios ao ex-marido, que deu um calote na ex-mulher, afirma que Rodrigo Cunha não tinha comprometimento com a família chegando a ficar mais de uma semana fora de casa sem dar satisfação.
O processo que ela move também cobra a assistência jurídica prestada enquanto era casada com o senador.
Ela relata também que, enquanto o agora candidato ao governo de Alagoas era Superintendente do Procon no estado, Rodrigo Cunha se envolveu em uma relação extraconjugal com uma colega de trabalho, sua amante à época, e até com uma das primas da ex-mulher.
O fato teria ocorrido enquanto a advogada se encontrava grávida da segunda filha. A conturbada gestação, porém, quase a levou a ter um aborto espontâneo.
“O descaso era tão absurdo que quando a autora ocasionalmente ligava para alguma urgência ou em decorrência de acidente, nem ele e nem os assessores atendiam“, diz os advogados da ex-esposa no processo ao relatar que Rodrigo Cunha fugia das responsabilidades conjugais.